sexta-feira, 10 de julho de 2020

Porquê que os homens chegam a ser machistas?


Na maior parte dos casos o machismo é incutido às pessoas pelos pais desde pequenos.

Sim, desde pequenos porque desde pequenos em muitas famílias os filhos crescem ouvindo: "lavar a loiça, cozinhar,  lavar a roupa,  arrumar a casa são trabalhos só das mulheres", ou até mesmo a mais comum expressão "lugar da mulher é na cozinha".

Mas como é possível uma pessoa não lavar pelo menos o prato onde come?   Como é possível uma pessoa não saber fazer ou ter preguiça de fazer o mínimo na cozinha?

E quando essas pessoas que fazem tudo por ele não estiverem quem fará por ele?  Ou vai esperar até que voltem,  ainda que morra de fome? E se elas não poderem voltar mais?

As pessoas devem aprender a fazer o mínimo dos trabalhos domésticos,  não importando o género.  Tudo bem que não o façam sempre,  mas devem fazer sempre que necessário.

Os rapazes que crescem com as ideias citadas acima quando forem crescidos serão simplesmente homens grandes quando deviam ser grandes homens.

Homens grandes e grandes homens?  Sim.  Eis algumas diferenças entre eles:

O homem grande cresce e continua a pensar talvez para o resto da vida que realmente "o lugar da mulher é na cozinha".  Ao passo que o grande homem tem em mente que lugar da mulher é em qualquer parte da casa tal como ele.

O homem grande tem em mente que a mulher "está aí para servir a todos seus caprichos"  vendo ela como se fosse uma miniatura de escrava.  Ao passo que o grande homem tem em mente que ele e a mulher estão juntos para ajudarem-se um ao outro sempre que poderem.

Os pais têm de ensinar os filhos desde pequenos a trabalhar,  sem exagerar.  Não precisa fazer muito,  mas um pouco de cada vez ainda que não faça tão bem, eles vão aprendendo aos poucos e perceberão que é importante aprendermos isto ou aquilo.

Quando uma pessoa sabe e faz ou já fez tal coisa, ele aprende a respeitar o trabalho feito por sua mulher,  seus filhos, seus irmãos e qualquer outra pessoa,  pois ele sabe o que estás pessoas fizeram,  qual é a dificuldade, qual é o esforço e tempo que essas pessoas dedicaram neste trabalho.  Ele sabe colocar-se no lugar dos outros.

Então, os actuais pais e os futuros devem apostar na educação dos seus filhos,  devem ensina-los a serem grandes homens,  a respeitar os outros e seus trabalhos tal como ele quer que respeitem ele e seu trabalho.

Ainda que tenham "empregadas domésticas"  deve se arranjar um dia em que o controle da casa fica totalmente nas mãos dos donos de casa (pais e os filhos,  ou outros que lá habitam).

Caso contrário estaremos a produzir muitos machistas preguiçosos que não contribuem em nada para o desenvolvimento harmónico da sociedade,  e por consequência acabam por desencadear um feminismo tremendo,  que depois darão prolongamento à guerra dos géneros,  o que não é bom

Adoraria viver num mundo em que não tem nenhum "ismo" que tem por finalidade defender um lado,  ou seja,  não devia existir nem machismo nem feminismo,  existiria apenas seres humanos com  direitos e deveres e,  a liberdade de escolha.

Melhor do que o machismo e o feminismo é viver sem nenhum deles.

Alberto Chimuco 

sábado, 13 de junho de 2020

Racismo, o que é? Quando surgiu? Será que a morte de George Floyd acabará com isso?




O racismo é a teoria que afirma a superioridade de certas raças e nela assenta a defesa do direito de dominar ou mesmo suprimir as outras; é uma atitude preconceituosa e discriminatória contra indivíduos de determinadas raças ou etnias. Estas definições são baseadas no dicionário da Língua Portuguesa.

Segundo o mesmo dicionário, a pessoa defensora ou praticante de tais teorias ou actos é designado como Racista.

Segundo conta a história, o surgimento do racismo está ligado com a prática da escravidão pelos europeus nas suas explorações na África e outras partes do Mundo, conforme diz as frases seguintes:

“Oracismo surge realmente nos séculos XVI e XVII, sobretudo neste último. Oseuropeus praticavam a escravidão e há alguns séculos escravizavam pessoas naÁfrica e no Novo Mundo. A história do racismo no mundo ocidental é amplamenteassociada à escravidão como a forma primitiva do colonialismo”.

Actualmente o racismo é ainda praticado em muitas partes do mundo, mas já não como forma de escravidão, pelo menos não de forma clara, porque realmente ainda existem pessoas que são subcarregadas nos postos de trabalho tudo pelo tom de sua pele ou sua etnia, sem que seja dito de forma tão explícita.

Milhares de pessoas já morreram por causa de práticas racistas, umas nas mãos de cidadãos normais, se assim podemos dizer e outras nas mãos de policiais, muitos policiais aplicam muita brutalidade na hora de interpelar as pessoas de outras raças ou etnias, especialmente a pessoas negras.

Quanto a mortes provocadas por racismo nas mãos de cidadãos civis, normalmente para alguns é pelo facto de se sentirem superiores aos outros e acharem que os mesmos estão a usurpar os seus direitos como cidadãos nacionais, principalmente na questão de empregos, muitos assim justificam. O mais recente caso registado foi um caso de um angolano morto a facada na zona leste no Brasil, embora este caso esteja mais ligado à xenofobia, mas há de certa forma uma relação com o racismo.

Actualmente o mundo inteiro encontra-se em manifestações contra o racismo depois da morte de George Floyd, um afro-americano de 46 anos morto por Derek Chauvin, um policial de Minneapolis, Estados Unidos da América, que apoiou o seu joelho no pescoço de Floyd durante oito minutos e quarenta e seis segundos, enquanto Floyd estava deitado de bruços e gritando “I CAN’T BREATH” que quer dizer “não consigo respirar”. Isto aconteceu a 25 de maio de 2020.

Acredita-se que a morte de Floyd está e vai mudar muito os sistemas sociais, a forma como as instituições e as pessoas em geral olham para pessoas de raça diferente.

Depois desta morte e com as manifestações que vem se seguindo, a própria polícia de Minneapolis pretende mudar o modo de policiamento, diz que pretende ser uma polícia virada mais para o cidadão. A frança também alterou sua forma de atuação policial, retirando assim da sua forma de interpelação a técnica de apoiar o joelho no pescoço do flagrante caso resista, lembrando que foi essa técnica que matou George Floyd.

Acho que já é hora de darmos um basta ao racismo é hora de nos encararmos com igualdades de direitos, apesar das nossas diferenças físicas e de pensamentos, precisamos aproveitar as diferenças dos outros, não para maltrata-los, mas sim para desenvolvermos o mundo de uma forma melhor, para nos apoiarmos nela, afinal de contas tem sempre coisas que podemos aprender com os outros seja quem ele for, criança ou velho, branco ou negro, religioso ou não, temos sempre algo para aprender com eles e eles com connosco. É hora de nos abraçarmos.

Mas uma coisa que devemos ter em atenção quando entrarmos numa manifestação contra o racismo, não devemos dizer “o racismo tem de acabar porque eu amo ser negro/a”, porque de certa forma ao dizermos “eu amo ser negro/a” estamos de certa forma, ainda que indirecta, a dizer que simplesmente nos amamos nós, negros, porque é o que somos e não amamos os outros pelo que eles são, ou ainda que cada um se ame a si sem amar os outros. Na minha opinião simplesmente a nossa causa deve ser por sermos todos humanos, o resto vem depois, precisamos nos aceitar a todos, não só negros ou brancos.

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